Mineiro, nascido na cidade de Formiga, a 180 quilômetros de Brumadinho, padre Fábio de Melo usou sua conta no Twitter para denunciar o crime ambiental da mineradora Vale que já contabiliza pelo menos 60 mortos e 279 desaparecidos até o momento.
O sacerdote acompanha o caso desde o rompimento da barragem que despejou 12 milhões de metros cúbicos de rejeito da mineração. “As nossas tragédias se repetem. As famílias de Brumadinho enfrentam o mesmo sofrimento que as de Mariana, há 3 anos. Os conflitos serão os mesmos. Gente simples tentando reaver o que perdeu, enquanto empresas bilionárias criam justificativas para a tragédia, eximindo-se do erro”, disse o padre logo na sexta-feira.
Padre Fábio pediu punição aos responsáveis pelo crime de Mariana. “Recomendo fazer um retroativo e punir também os responsáveis pelo crime acontecido em Mariana”, disse o sacerdote ao compartilhar uma notícia sobre a punição exemplar aos envolvidos prometida pelo atual Governador de Minas, Romeu Zema.
O sacerdote que possui uma legião de mais de 24 milhões de seguidores nas redes sociais disse que passou da “indignação à ira”, com este caso. Foi mais uma vez implacável com os responsáveis pelo crime: “Sugiro que liguem sirenes na porta da casa dos responsáveis pelo crime. Para que toquem dia e noite. Porque se a consciência está permitindo dormir, que as sirenes não deixem”.
As duas últimas críticas de padre Fábio de Melo se referiram à “doação’ da Vale de 100 mil Reais às famílias que tiveram vítimas fatais e às oligarquias políticas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário