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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Sacerdotes que defenderam até o extremo o segredo de confissão

Depois que o Arcebispo de Melbourne, na Austrália, Dom Denis Hart, afirmou que prefere ir para a cadeia a quebrar o segredo de confissão, devido uma possível interferência do Estado, o Grupo ACI recorda 4 sacerdotes que defenderam até o extremo o sigilo sacramental.
Em 14 de agosto, a Royal Commission, uma entidade criada na Austrália para investigar os casos de abusos sexuais, propôs que os sacerdotes da IgrejaCatólica quebrem o segredo de confissão em casos de abuso sexual.
Entretanto, o Código de Direito Canônico que rege a Igreja Católica assinala que “o sigilo sacramental é inviolável; pelo que o confessor não pode denunciar o penitente nem por palavras nem por qualquer outro modo nem por causa alguma”.
A seguir, os quatro sacerdotes que defenderam até o extremo o segredo de confissão.
1. São João Nepomuceno
São João Nepomuceno foi um exemplo da proteção do sigilo sacramental, foi o primeiro mártir que preferiu morrer a revelar o segredo de confissão.
Nasceu na Tchecoslováquia entre 1340 e 1350, em Nepomuk.
Quando foi Vigário Geral da Arquidiocese de Praga, o santo foi confessor de Sofia da Baviera, esposa do rei Venceslau. O rei, que tinha crises de raiva e de ciúmes, ordenou que o sacerdote lhe revelasse os pecados da sua esposa. A resposta negativa do santo enfureceu Venceslau, que ameaçou assassiná-lo se não lhe contasse os segredos.

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