Est 4, 15-16
Ester foi uma das grandes mulheres da
Palavra. Venceu grande batalha por seu povo Israel mesmo em evidência de
morte. Porém a obediência a ordem do Rei Mardoqueu, pelo amor ao seu
povo, e principalmente a Deus, enfrentou seus inimigos, crendo no Deus
que tudo pode.
São exemplos de Ester e grandes nomes da
Palavra de Deus que temos que nos espelhar. Homens e mulheres comuns
aos olhos do mundo, que venceram grandes batalhas, pela intervenção
Divina. Se soubéssemos a força que temos quando oramos, quando nos
posicionamos, como necessitados de Deus, com certeza não viveríamos tão
temerosos com tantas situações que nos rodeiam.
E acabam que nossos temores nos
enfraquecem, levando-nos a derrota. Derrota que muitas vezes, nem nos
pertencem, pois são grandes os cuidados de Deus para com seu povo. E que
sempre está atento as nossas orações!
Um versículo me chamou atenção ao ler
todo o capítulo 4 do livro de Ester: Antes da batalha, antes de
confrotar-se com o rei, jejuou e rezou, além de pedir a intercessão de
todo povo (Est. 4, 15-16 ). Meditando a atitude de Ester, me leva a
recordar, que não era a única a em todos os movimentos e decisões buscar
o auxilio de Deus. Buscar as orientações de Deus para todas as
decisões. Calar nos momentos de oração para simplesmente ouvir a voz de
Deus. Como é importante ouvir a Deus! Mas tantas são às vezes que
falamos diante de Deus sem cessar. E quem fala muito, geralmente não
sabe escutar. Saber calar, quando precisamos ouvir é uma graça!
O jejum bem nos ensina esta prática,
porque domina nossos sentidos e refreia nossas paixões. O querer fazer
nossas vontades e lutar de nosso jeito. O jejum é a arma poderosa dos
combatentes de Deus. Pelo Jejum alcança-se as vitórias das causas que
julgamos impossíveis. Sinto que neste tempo, não só por ser tempo de
Quaresma, é uma prática que precisamos para a vida toda. É uma ordem de
Deus! Os tempos são de combates, os tempos são maus que vem com força
sobre os filhos de Deus para fazê-los se perder. Cabe a cada um lutar
decididamente com as armas que a Palavra de Deus nos ensina. Jejuar
pelos nossos familiares, pelas causas de trabalho, de libertação (Mc
9,28-29), pelos trabalhos missionários que executamos, pelas nossas
intenções de coração. É necessário uma vida de jejum, de mortificação.
É sacrificando a carne, que viveremos pelo Espírito Santo. Se não
conseguimos dominar o sentido do paladar, muito menos dominaremos o
resto. Daí tantas as quedas na área sexual, temperamentos e tantos
outros desequilíbrios que nos distanciam da graça... É preciso uma
retomada, ou mesmo replanejar nossas armas para vivermos a santidade.
Ser de Deus é um dos maiores desafios para o homem. Se fosse fácil, com
certeza os convertidos seriam em número muito maior. E não seria tanto o
poder de atração pelas coisas que o mundo oferece. Que sejamos como
Ester, homens e mulheres guerreiros, que com as armas de Deus, vai para a
batalha do dia a dia. Fortes, para o combate que Deus lhes permitir
passar.
Rezemos em línguas e deixemos Deus fazer todo o resto após esta leitura.
Por
Ana Luiza
Com. Canção Nova
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