É ao mesmo tempo um sonho e uma inquietação… A pessoa que encontrei será mesmo feita para mim? Aquela com quem sonho existirá? E se sim, como a reconhecer?

E se tivesse me enganado? E se não fosse ela ou ele? E se a paixão nos cegasse e se uma vez casados nos déssemos conta que tínhamo-nos enganado?
Ao mesmo tempo, o imaginário tende a criar um modelo ideal do outro: ele ou ela deve ser assim, ter tal aspecto, tal caráter e sobretudo não ter aquele defeito! Muitas vezes, em vez de receber e aprender a conhecer o outro pelo que é, procuramos encontrar nele o ideal que criamos.
Ao mesmo tempo, o imaginário tende a criar um modelo ideal do outro: ele ou ela deve ser assim, ter tal aspecto, tal caráter e sobretudo não ter aquele defeito! Muitas vezes, em vez de receber e aprender a conhecer o outro pelo que é, procuramos encontrar nele o ideal que criamos.

Este reconhecimento conduz a uma escolha que somos capazes de fazer em liberdade: Sim, é com ele, é com ela, que eu quero passar a minha vida, ter filhos, construir uma família. A escolha do outro, que conduz a um compromisso total e definitivo, é então feita na confiança e na esperança.



Testemunho
Antes de nos conhecermos, qualquer um de nós tinha o desejo de fundar uma família e de permanecer puro no nosso coração e no nosso corpo, na espera do outro. Isto não nos impedia de procurar a alma gêmea, e de nos fazermos regularmente a pergunta: Será este? Será esta?
Já nos conhecíamos há quatro anos, tínhamos feito vários passeios em conjunto, porque pertencíamos ao mesmo grupo de amigos, sem que nada se tivesse tornado claro nem para um, nem para outro: cada um de nós tinha o seu espírito voltado para outros. Depois, um belo dia, sem que saibamos explicar porquê, nem como, e permanecendo as nossas buscas sem resultado, tudo se tornou claro e se encadeou de uma maneira tão natural e tão simples, que percebemos rapidamente que éramos feitos um para o outro. A nossa aproximação de repente tornou-se normal, de uma evidência clara.
Enquanto éramos só amigos, a nossa intimidade, a nossa atração pelo outro, a nossa atenção cresciam. Tivemos realmente a impressão de um presente que se recebe, e não de algo que se toma. Foi assim que ficamos noivos, depois casamos: é uma bela aventura de amor, que durará toda a nossa vida.

Nenhum comentário:
Postar um comentário